Pequeno excerto do documento de aforamento:
Faço saber que sendo – me presente em consulta da mesa do meu desembargo do Paço, um requerimento pelo Elleitos como represen-tantes dos moradores da Freguesia de D’ Ariosa do termo e comarca de Vianna ( … suplicaram a graça de lhes ser aforado em comum: e visto o que representaram e constou pela resposta da Câmara Nobreza e Pôvo, da informação do Corregedor da mesma comarca e da vistoria a que se procedeu manifestar ser o mesmo monte pelo norte do nascente ao poente três mil seiscentas noventa e quatro varas, nascente até á capella de Santa Luzia quatro mil duzentas e oitenta e sete, e sul até à porta de Gonçalo de Barros três mil, e pelo poente três mil quinhentos e quarenta e duas e de comprido pelo meio de norte a sul quatro mil novecentos e onze, de largo no meio duas mil quinhentas e vinte e quatro e que o seu valor era de um conto de reis e que se arbitrou o foro de dois mil e quatrocentos reis … )
Requerimento de 1825 ao rei e aforamento
Os moradores da Freguesia de areosa dirigiram ao rei de Portugal D. João VI um requerimento em que expunham as suas razões para justificar a necessidade de usufruto em comum de uma área extensa do monte de Santa Luzia; suplicaram que lhes fosse aforado em comum a referida área de montado. Passados todos os procedimentos legais o rei determinou que a Câmara da Vila de Viana procede- se á escritura de aforamento com todas aquelas cláusulas e condições do estilo.